terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Poema de Cravo e Canela

Ó Deus, como eu invejo essa mulher!

Por onde passa balança até os corações mais humildes, 

Preserva o sorriso alegre, com coração feliz,

Tem que partilhar dessa alegria, que gera bem-estar

Parece que veio ao mundo só de passagem

Tem cara de quem está se divertindo com a vida

E essa falta de interesse descarada me provoca

Tento adivinhar os seus segredos, pensamentos,

Tento ser menino, com voz, 

Pra gritar pra essa moça como ela mexe comigo,

Como me tira os sentidos,

Como o que lhe falta é paixão,

Daquelas de perder o prumo, sem medo de cair de cabeça

E cada vez mais lembro do rebolado, do jeito e do sorriso,

Ah! Esse sorriso me mata, me congela, me assanha,

Talvez eu seja mesmo um velho tarado, 

Mas essa menina é uma delícia, um pecado, não no sentido sexual, 

Mas no gosto...de liberdade, poesia, música, calor, de fogo.

Gosto de cravo e de canela...